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sábado, 17 de agosto de 2013

Criação

Cristian Berny - Gestão e Administração 






















Atualmente o acesso à informação está, inquestionavelmente, em um nível surpreendente. Pessoas e empresas têm disponível todos os tipos e níveis de conhecimento a pronto emprego. Para as organizações, isso representa um constante nivelamento de correntes de pensamento, estratégias, ações de mercado e implementação de ações. A consequência é a necessidade de ser criativo para gerar diferencial competitivo diante das frenéticas mudanças pós-modernas e aproveitar de forma eficaz as oportunidades imprevisíveis.
A tendência é ser criativo, entretanto, ao longo do desenvolvimento e crescimento as pessoas acabam por perder ou reprimir sua natureza e percepção criativa, principalmente por questões ambientais que submetem o pensamento às condições limítrofes das convenções sociais, das regras pré-estabelecidas e aversão às mudanças. Bloqueios à criatividade surgem naturalmente tanto pela repressão ao erro, como por hábitos, rotinas e traumas.
O conceito de criatividade não está ligado ao desenvolvimento de novas soluções para velhos problemas, mas sim, à quebra de paradigmas e exposição aos novos desafios. Algumas técnicas podem e devem ser usadas para catalisar o pensamento de novas ideias, como, por exemplo, formação de grupos de trabalho para o tema, brainstorming, destinação de locais específicos, caixas de sugestões para público interno e externo e, também, definição de políticas de incentivo, inclusive de premiação de melhores ideias.
Existem inquestionáveis casos alicerçados na criatividade principalmente em nossa era. Google, Facebook e Apple são exemplos de empresas que lideram hoje a indústria da criação. No Brasil existe uma corrente que estimula a criação de novas ideias. O Movimento Brasil Competitivo e o Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade promovem, em nível nacional e estadual, respectivamente, prêmios e reconhecimentos para as empresas que se destacam pela valorização e implementação da inovação.
Há quem diga que hoje, em algum lugar do mundo, existam loucos inventando coisas que não precisamos. Eu digo que existem gênios inventando as necessidades que não temos e a respectiva satisfação. Precisamos nos tornar alquimistas visionários para transformar o chumbo dos problemas organizacionais em ouro, investimentos mais rentáveis, dólar, lucratividade e colaboradores, clientes e acionistas plenamente satisfeitos.

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