Cristian Berny de Oliveira - Gestão e Administração
Atualmente, existem diversas
metodologias e ferramentas para facilitar a condução e o controle dos
processos, elaboração de planejamento, solução de problemas e controle de
resultados organizacionais. Essas práticas empresariais, com o advento
tecnológico e conhecimento administrativo agregado ao longo dos tempos, ficam a
cada dia mais complexas e inacessíveis.
Seis Sigma, Just In Time e ERP são exemplos de sistemas que demandam excessivos
recursos, tanto monetários como de pessoal, tempo e material. O cenário das
empresas brasileiras é, na sua maioria, composto por micro e pequenas empresas.
Esse perfil organizacional acaba por não absorver tais programas, por
deficiências operacionais e administrativas. O custo da implantação e
manutenção não atende satisfatoriamente o lucro e o crescimento esperado e,
ainda, pode culminar até na extinção das já frágeis empresas.
Dentro da conjectura atual, é
possível destacar que a tendência é ser simples. A proposta é elevar a
importância das ferramentas que comprovadamente já apresentaram resultados
satisfatórios. O ciclo do PDCA é um caso de sucesso. Foi uma das técnicas
implantadas por Eduard Deming no Japão após a Segunda Guerra Mundial e que
contribuiu para a ascensão daquele país à potência econômica que é hoje.
Embora seja uma prática antiga, o
PDCA é atual. Planejar, executar, checar e agir são verbos naturais nas
empresas, entretanto, necessitam de estrutura e alinhamento e podem ser uma
pronta resposta para os problemas e contingências.
Estabelecer metas e métodos,
educar e treinar, fazer levantamento de dados, executar as ações planejadas, confrontar
resultados obtidos com objetivos propostos, avaliar, melhorar e padronizar é a
composição mais detalhada do PDCA, que pode ser elaborado, tanto para
procedimentos operacionais e de pronto emprego como para níveis estratégicos e
de visão de futuro.
Não é possível elaborar um
sentença definitiva a respeito de qual é a melhor forma de gerenciar os
processos, entretanto, é conveniente apresentar que uma técnica pode ser melhor
aproveitada em determinados perfis empresarias. Na maioria das empresas brasileiras
o PDCA é o ideal, tanto para dar introdução à cultura da qualidade e padronizar
procedimentos como para gerar resultados e agregar valor às partes
interessadas.
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