A decisão é um processo gerencial perene e inevitável nas
organizações. Em todos os níveis, devem ser previstas as possíveis e prováveis
consequências das escolhas, seus resultados positivos e seus fracassos em
potencial.
A deliberação de
escolhas deve ser encarada como um processo gerencial metodológico,
sistêmico, abrangente, continuado, proativo, coerente com as estratégias e
interligado com as áreas e setores. Na prática, fatos, dados, estatísticas,
relatórios, consultorias e assessorias constam como fundamentos elementares
para eliminar o empirismo indesejado do procedimento decisório.
Existem vários tipos
de decisões. Essas são correlatas com as formas de governança corporativa
implantada nas empresas. Definições de rumo podem ser autocráticas, democráticas, participativas, liberais ou situacionais,
de acordo com o estilo de liderança.
É importante estabelecer a diferença entre a decisão mal tomada e a má decisão. O primeiro
conceito está ligado ao processo, ou seja, o padrão de trabalho erroneamente
estabelecido ou tecnicamente executado com inconformidades, enfim, a ineficiência. A segunda sentença se
refere ao resultado desfavorável, a ineficácia.
Não há garantias que a decisão bem tomada seja, no seu desfecho, uma boa
decisão. Entretanto, o processo eficiente tende, na maioria das vezes, ao bom
resultado.
Tomar uma decisão é
recusar todas as outras possíveis existentes e ignorar as que poderão ser
inventadas ou descobertas. O administrador, na busca pela excelência, deve
ter a ciência dos riscos potenciais e iminentes. No ambiente competitivo, é mais importante definir qualquer caminho
do que definir caminho algum. As incertezas fazem as ações divergirem em
sentido e direção.
A essência de saber lidar com os riscos deve ser
materializada. O fracasso faz parte do
sucesso. Dave Goldberg, CEO da Survey Monkey, ao comentar os cases da Kodak e da Apple, no site da
Endeavor Brasil, alega que falhar, na tentativa de inovar, agrega credibilidade
e valor aos empreendedores.
Até mesmo contos infantis podem ser citados para enaltecer a
relevância do tema. Alice, a do País das Maravilhas, diante de diversas trilhas
à beira da floresta, pergunta ao gato que some e aparece “qual é o caminho certo?”.
Prontamente o felino replica “depende, para onde quer ir?”. Ouvindo a resposta “não sei” da menina, o gato
finalmente conclui “se não sabe para
onde vai, qualquer caminho serve”.
Enfim, todas as concepções abordadas não exclusivas da
atualidade, são e permanecerão como
tendências determinadoras do sucesso. Para a direita ou esquerda, norte ou
sul, não importa, assumir o risco é a essência
de decidir, e este é o conceito de administrar.
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