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quinta-feira, 18 de julho de 2013

Façam as apostas!

 A decisão é um processo gerencial perene e inevitável nas organizações. Em todos os níveis, devem ser previstas as possíveis e prováveis consequências das escolhas, seus resultados positivos e seus fracassos em potencial.
A deliberação de escolhas deve ser encarada como um processo gerencial metodológico, sistêmico, abrangente, continuado, proativo, coerente com as estratégias e interligado com as áreas e setores. Na prática, fatos, dados, estatísticas, relatórios, consultorias e assessorias constam como fundamentos elementares para eliminar o empirismo indesejado do procedimento decisório.
Existem vários tipos de decisões. Essas são correlatas com as formas de governança corporativa implantada nas empresas. Definições de rumo podem ser autocráticas, democráticas, participativas, liberais ou situacionais, de acordo com o estilo de liderança.
É importante estabelecer a diferença entre a decisão mal tomada e a má decisão. O primeiro conceito está ligado ao processo, ou seja, o padrão de trabalho erroneamente estabelecido ou tecnicamente executado com inconformidades, enfim, a ineficiência. A segunda sentença se refere ao resultado desfavorável, a ineficácia. Não há garantias que a decisão bem tomada seja, no seu desfecho, uma boa decisão. Entretanto, o processo eficiente tende, na maioria das vezes, ao bom resultado.
Tomar uma decisão é recusar todas as outras possíveis existentes e ignorar as que poderão ser inventadas ou descobertas. O administrador, na busca pela excelência, deve ter a ciência dos riscos potenciais e iminentes. No ambiente competitivo, é mais importante definir qualquer caminho do que definir caminho algum. As incertezas fazem as ações divergirem em sentido e direção.
A essência de saber lidar com os riscos deve ser materializada. O fracasso faz parte do sucesso. Dave Goldberg, CEO da Survey Monkey, ao comentar os cases da Kodak e da Apple, no site da Endeavor Brasil, alega que falhar, na tentativa de inovar, agrega credibilidade e valor aos empreendedores.
Até mesmo contos infantis podem ser citados para enaltecer a relevância do tema. Alice, a do País das Maravilhas, diante de diversas trilhas à beira da floresta, pergunta ao gato que some e aparece “qual é o caminho certo?”. Prontamente o felino replica “depende, para onde quer ir?”.  Ouvindo a resposta “não sei” da menina, o gato finalmente conclui “se não sabe para onde vai, qualquer caminho serve”.
Enfim, todas as concepções abordadas não exclusivas da atualidade, são e permanecerão como tendências determinadoras do sucesso. Para a direita ou esquerda, norte ou sul, não importa, assumir o risco é a essência de decidir, e este é o conceito de administrar.

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